Confissão, Por que é necessário.

Os padres das paróquias passam juntos de uma comunidade para outra, atendendo às confissões dos fieis. Desde algum tempo a confissão voltou a ser mais procurada pelo povo, depois de uma crise.

Alguns perguntam: ”Por quê confessar os pecados a um sacerdote? Não basta pedir perdão a Deus? O importante não é o arrependimento e o propósito de viver corretamente”?

A resposta é fácil: ”Por que nas doenças ir ao médico? O importante não é tomar o remédio certo e evitar novas doenças”? Sim! Mas como acertar o remédio sem ajuda do médico? Se for um simples resfriado, a gente sabe o que fazer; mas se for um mal perigoso?

Assim é a confissão: para os pecados de fraqueza e incoerência de todos os dias, o bom cristão, antes de deitar se arrepende e pede a Deus; ”Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos ofendeu”. E continua, olhando ao futuro: ”Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”. Quando, pois, participa da Missa, pede perdão das faltas da semana inteira, no ato penitencial; repete seu arrependimento na preparação à Comunhão e vai a receber Jesus para que o ajude a não pecar durante a semana seguinte.

Mas também o bom cristão, algumas vezes por ano vai ao médico espiritual, o sacerdote, pedindo orientação, não somente para se corrigir dos defeitos, mas para aumentar as virtudes.

Mesmo o fato de parar para expor claramente ao médico o mal que nos atormenta, ajuda a esclarecer os sintomas, e entender melhor o que se passa no organismo. Do mesmo modo, as pessoas que vão confessar-se, ao fazer um exame de consciência para expor os pecados, já esclarecem a si mesmas a própria situação espiritual; e o confessor no diálogo seguinte, ajuda ainda mais a descobrir o caminho para corrigir os erros e praticar as virtudes.

Muitos pensam que a confissão seja como um se apresentar ao juiz para dar contas dos males feitos. É um erro! O confessor é um amigo, experto em problemas espirituais, que ajuda a se libertar dos vícios; é mediador diante de Deus, para nos obter o perdão com maior segurança; e nos orienta a evitar os perigos e vencer as tentações.

O confessor é também juiz; mas um juiz conciliador, encarregado por Jesus Cristo de nos ajudar nas lutas espirituais e nos garantir que, vistas as nossas boas disposições, Deus nos perdoa, e nos aplica os merecimentos da paixão e morte de Jesus, mediante a absolvição sacramental.

Muitos continuam anos e anos nos erros e vícios. Não se confessam porque não têm vontade de se corrigir. Mas assim continuam escravos de maus costumes que estragam sempre mais a vida, causando tantos desgostos aos familiares. È a coragem que lhes falta! Arrastam-se na resignação dos vencidos, que escondem a si mesmos a própria fraqueza. É uma vida triste!

Decidir de confessar-se e se apresentar ao sacerdote é já meio caminho andado para mudar. Custa no começo; mas logo depois entra no coração a sensação de ficar livre de um grande peso; é a alegria da pessoa renovada, que se difunde na família inteira e marca o começo de uma vida nova. Parecia tão difícil; e foi tão fácil! Acontece como aos irmãos quando brigam (talvez por futilidades) e ficam depois meses e anos sem se falar. No dia em que fazem as pazes se livram de um peso enorme e reconhecem: ”Me parecia tão difícil pedir desculpa, e foi tão fácil! A alegria agora é tão grande! Por quê atrasei sofrendo por tanto tempo?”

Pe. Pio Milpacher
Congregação de Jesus Sacerdote

2 comentários:

Anônimo disse...

É verdade q o sacerdote é uma amigo, que nos ajuda, nos aconselha. E a confissão é mt importante p/ nós católicos. Depois da confissão estamos espiritualmente preparados p/ recebermos o corpo de Cristo.E qnd recebemos, eu pelo ou menos experimento uma paz mt grande, sinto q é uma das horas da minha vida q estou mais perto do DEUS-Vivo.

Anônimo disse...

Maricelma